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No segundo fim-de-semana de Setembro, quando o sol quente do Verão se prepara para a despedida, Ponte de Lima engalana-se para as suas festas maiores, as Feiras Novas. Celebradas desde 1826, por provisão régia de D. Pedro IV e em honra de Nossa Senhora das Dores, as Feiras Novas oferecem aos limianos e aos milhares de forasteiros que nos visitam, três dias e outras tantas noites de cor, alegria, folia e ritmo. Para além da música, folclore e fogo de artifício, há ainda espaço para concursos pecuários, corridas de garranos, cortejos etnográfico e histórico, bandas de música, gigantones e cabeçudos, grupos de bombos e para a procissão que encerra o ciclo das romarias do Alto Minho. Mas é o povo com a sua alegria e espontaneidade, a sua forma de fazer e estar na festa, as rusgas e os cantares ao desafio, o folclore em qualquer canto da vila que transforma as Feiras Novas num momento único e na romaria que é considerada o "maior congresso ao vivo da cultura popular em Portugal". |
Para começar, sem ter que repetir a falta de tempo para actualizar esta página, com muita pena, mas até a crise se calhar tem culpa, ou não...
Com as desculpas a quem merece, mas muito especialmente às gentes do Lima. e porque não às quinhentas mil almas (500.000) qque estiveram em Ponte de Lima no dia 19 de Setembro passado, no cortejo dedicado à natureza, LINDO..., e sobretudo pela noite dentro, com especial realce para as rusgas das concertinas, sem dúvida um espectáculo único em todo o país pela sua dimensão.
Não acreditas? Este ano pôe-te a caminho de Ponte de Lima na segunda semana de Setembro e confirma.
Este pequeno clip mostra os últimos segundos duma sessão de fogo de artificio que começou à uma hora da madrugada. Uma sessão que durou mais de meia hora em vários pontos de fogo simultâneo, que deslumbrou todos aqueles 500.000 mil seres que não tiveram dúvidas em se deslocar, alguns de muito longe, e de certeza este ano iremos encontrar muita destas mesma gente, que mesmo assim sabe que temos que por vêzes esquecer a maldita crise que nos criaram e viver uns dias de alegria, mas para isso temos que ir por aí acima até ao Minho. Haja saúde para quem tem coragem se se fazer ao caminho.
Este clip, mostra ainda durante o tempo de espera para participar no cortejo, a rusga de Cabaços, que gentilmente se prontifica a tocar uma linda música típica, para gravar. Os meus agradecimentos bem como em outras situações e outros grupos.
Aqui podemos ver uma bela amostra do que é uma noite de rusgas de concertinas em Ponte de Lima, centenas de grupos de variados estilos de música minhota, mas só indo ver, contado não chega para ficar a saber como realmente é.
Ainda estou a ver e ouvir na noite das rusgas de 2008, debaixo de chuva, toda aquela gente sem medo do tempo mau, ali mesmo numa esquina do Largo de Camões, duas lindas raparigas que aos zigzag´s tentam ir passando tentando proteger-se com os seus "kispos" da chuva, quando uma delas num tom cheio de alegria diz para a amiga; "NÃO HÁ DINHEIRO MAS HÁ ALEGRIA..."
Ora toma, agora digo eu, e ali no norte a vida desta gente é bem mais dura do que muitos detractores querem fazer crer, e por isso também, este ano lá estaremos na segunda semana de Setembro...
Em todos os cantos as centenas de milharess de pessoas, tentam encontrar um bom lugar ao sol, para poderem apreciar o cortejo que mais logo terá inicio.
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