É prática corrente, é bonito, é agradável... Nesta altura do Ano, sistemàticamente, as pessoas ditam desejos de Boas Festas a todos quantos, conhecidos e amigos, possam ser contactados por algum meio... Como aqui, até o Pai Natal e as suas "renitas", utilizando alta tecnologia, talvez já em estado de xoke, mas fugindo à vulgaridade de correr sobre a neve, ui, onde já se viu isso... Andar de renas na neve já é do passado, e aqui vão eles em grande estilo...
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Eu também, espero que todos os que passarem por este espaço e suas famílias, tenham mesmo um Bom Natal e um Bom Ano de 2006, que está já aí a espreitar à porta. Que continuem gozando de saúde e que o novo ano nos traga a todos algo que seja um pouco melhor que aquele que já vai acabando.
Não vai ser fácil esquecer as atribulações, as dificuldades. quem as não tem, mas façam o possível por não deixar que as coisas menos boas passem e vão
indo, com um sorriso de sacanisse... Também temos que saber sobreviver a elas e com uma postura que, não dê a entender que estamos em baixo. Isso fará com que não atraiamos ainda mais situações de menos sorte. Um grande bem-haja a todos, meus amigos.__________________________________________________
Estamos num tempo em que todos (?) falamos de solidariedade, de ajudar aqueles que mais precisam, tudo tão bonito de se ver e ouvir... Mas muitos destes "alaridos" são por vezes mais para a fotografia. Eu sei que todos sabem isto...
Vou contar uma "cena" linda, esta sim de apreciar, porque a personagem é uma menina que só tem 5 aninhos, embora pareça que já tem muitos mais...
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Numa rua de Santiago, eu, minha mulher e a Cláudia. A dar uma voltinha antes de ela ir para casa, era fim de tarde... À pergunta, então Claudinha, já fizeste a cartinha ao Pai Natal, a pedir as tuas coisinhas, o costume... Que sim, já mandou a cartinha a pedir muitas coisas. Momentos depois..., sabes uma coisa, o pai natal tem muitos meninos para dar coisas, ele anda a ficar com pouco dinheiro, se calhar não é bonito pedir muitas coisas..., o costume, na brincadeira. Mas a brindadeira passou pró sério. Quando se diz, tu sabes que há tantos meninos por esse mundo fora, que não têm brinquedos, uns nem têm que comer? Eu sei sim, eu vejo na Televisão e os senhores da televisão dizem isso... A conversa estava a ficar pró sério e aproveita-se o trânsito para tentar acalmar e/ou acabar por ali... Pois nem foi tarde nem cedo, passados uns bons momentos, durante um silêncio dentro do carro, pois lá fora o barulho é grande, muito trânsito de carros e pessoas..., sinto as mãos da Cláudia a agarrar as costas do assento da frente, chama a atenção e, num tom de voz de grande concentração, compenetrada e enorme calma, diz;|| (Olha, eu vou fazer assim..., se o Pai Natal me "trazer" algumas coisinhas, eu fico com elas. Tenho lá em casa muitos brinquedos e vou dar aos meninos que não têm brinquedos e nem que comer.) ||
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